quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Prática da ginástica laboral por trabalhadores das indústrias do Rio Grande do Sul, Brasil - artigo 2013

O presente estudo identificou a prevalência e os fatores associados à prática de ginástica laboral por trabalhadores da indústria no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Realizou-se análise secundária dos dados de um estudo de delineamento transversal, com amostra probabilística de 2.265 trabalhadores, de ambos os sexos. O instrumento de pesquisa foi o questionário autoadministrado "Estilo de vida e hábitos de lazer dos trabalhadores das indústrias brasileiras", previamente validado. A variável dependente foi a prática de ginástica laboral, definida pela resposta positiva à questão: "Você participa do programa de ginástica na empresa (ginástica laboral)?". Foram coletadas informações demográficas, socioeconômicas, comportamentais e relacionadas à saúde, como potenciais fatores associados. Na análise de dados, empregou-se o teste Qui-quadrado de Pearson e o modelo de regressão de Poisson com variância robusta, nas análises bruta e ajustada, respectivamente. A prática de ginástica laboral foi referida por 40,3% dos respondentes (IC95%: 38,2; 42,3), sendo mais prevalente nos trabalhadores do sexo feminino, com maiores níveis de escolaridade, naqueles mais ativos no lazer e que relatavam menores intensidades de esforço no trabalho. Não se observou associação da variável dependente com idade, estado civil, renda familiar bruta, tabagismo, autopercepção de saúde e autopercepção do nível de estresse. Programas de ginástica laboral devem desenvolver estratégias de promoção da saúde que priorizem subgrupos de trabalhadores menos envolvidos, em especial, indivíduos do sexo masculino e com menor escolaridade. Desse modo, será possível reduzir as disparidades, beneficiando trabalhadores, independentemente de suas características sociodemográficas, a melhores condições saúde e bem-estar no ambiente das indústrias.

Rossato, Luana Callegaro; Duca, Giovâni Firpo Del; Farias, Sidney Ferreira; Nahas, Markus Vinicius.


Rev. bras. educ. fís. esp;27(1):15-23, jan.-mar. 2013. tab.

sábado, 5 de outubro de 2013

GINÁSTICA LABORAL: MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR



RESUMO

Estudo abordou a pratica de Ginástica Laboral em uma empresa de Telecomunicação de Porto Velho / RO, e tem como objetivo diagnosticar os benefícios da Ginástica Laboral em trabalhadores da área de telecomunicação. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, realizado com uma amostra intencional não-probabilística de 29 adultos praticantes de ginástica laboral. O instrumento utilizado para avaliar os objetivos propostos foi um questionário do autor João Ricardo Gabriel de Oliveira, composto por 03 questões sendo de âmbito aberto, fechado e de múltiplas escolhas pertinentes ao assunto. A ferramenta estatística utilizada foi o recurso Microsoft Office Excel 2007. O tratamento de dados empregado utilizou-se de cálculos em termos percentuais do índice de frequência das respostas. Os resultados os funcionários obtiveram ganho em assiduidade, conforme a pesquisa 52% dos trabalhadores praticam Ginástica Laboral 1 ou 2 vezes por semana e que
Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 4(1):41-61, jan-jun, 2013


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Daniel Delani1, Raony Alves Evangelista2, Silvia Teixeira de Pinho3, Adriane Corrêa da Silva4
1. Mestrando pelo Programa de Geografia Humana da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - FFLCH/USP e Professor do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Rondônia (danieldelani@unir.br);
2. Graduado em Educação Física, Universidade Federal de Rondônia (raonyalves@hotmail.com);
3. Professora Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL/RS; Mestrado em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL/RS e Professora do Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Rondônia (silvia_esef@yahoo.com.br).
4. Professora Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL/RS; Especialista em Educação Física Escolar pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL/RS; Mestre em Educação Ambiental pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG/RS; Professora do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Acre – UFAC (adriane.acs@gmail.com).______________________________________________________________________________
Artigo/Article
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Rev Cie Fac Edu Mei Amb 4(1):41-61, jan-jun, 2013
24% dos trabalhadores que praticam Ginástica Laboral sentem melhora de seu bem estar, 23% sentem alívio das dores corporais, 23% sentem que melhoraram seu relacionamento com os colegas de trabalho, 23% sentem-se mais dispostos para desenvolver suas atividades de trabalho.
Palavras-chave: Ginástica Laboral, Qualidade de Vida e DORT

GINÁSTICA LABORAL: GESTÃO DE PROGRAMA

FMU - SP

Data: 19 e 20/10/13 (Sábado e Domingo, das 8h às 18h)

Professora: Es. Adriana Rosa Sapata

Programa:
- História e Conceitos da Ginástica Laboral
- Tipos de Ginástica Laboral
- Prospecção e Vendas
- Apresentação do projeto
- Mapeamento das empresas
- Elaboração de custos
- Elaboração de contratos
- Contratação profissional
- Cargos e funções
- Fases de Implantação
- Levantamento de indicadores
- Gestão
- Resultados
- Montagem de aulas
- Materiais Alternativos
- Dinâmicas
- Massagem
Investimento:
Até 03/10: Inscrição R$ 80,00 + 1 x R$ 180,00


De 04 a 16/10: Inscrição R$ 100,00 + 1 x R$ 220,00



http://www.apoiofmu.com.br/cursos/extensao/ead/educacao-fisica/779-ginastica-laboral-gestao-de-programa

DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA A ADESÃO DOS TRABALHADORES AO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NAS EMPRESAS


Tássia das Neves Cabral Ferreira
Aluna concluinte do CEDF/UEPA
tassiacabral21@hotmail.com
Riod César da Silva
Professor orientador do CEDF/UEPA
riodcesar@ig.com.br

Resumo

É crescente o número de afastamento de funcionários nos diversos ramos de uma empresa.
Isso pode ocorrer em decorrência de doenças ocupacionais, acidentes de trabalho,
problemas de saúde física e/ou mental, e outros fatores relacionados. Entre os recursos
mais viáveis que se utiliza para a prevenção desses casos está a ginástica laboral, que
surge com o intuito de compensar a sobrecarga corporal gerada pelo trabalho, evitando as
lesões músculos-esqueléticas, diminuindo os acidentes de trabalho, melhorando a
integração entre os trabalhadores, proporcionando bem estar aos praticantes entre outros
benefícios. Embora, o que se observa é a baixa participação dos funcionários ao programa,
os quais alegam motivos para essa postura, sejam eles pessoais ou relacionados a sua
função de trabalho. Este estudo tem por objetivo apontar as principais dificuldades
encontradas pelos trabalhadores para a sua participação no programa de ginástica laboral
nas empresas. Dessa forma, foi realizada uma pesquisa de campo nas empresas SEFA e
Estaleiro Rio Maguari, onde foi aplicado um questionário e com ele observado os principais
problemas, que estão relacionados ao tempo e ao espaço inadequados, falta de motivação,
muitas tarefas durante o horário em que acontecem as aulas, entre outros motivos.
Percebeu-se então a necessidade de criar políticas de esclarecimento, assim como a
conscientização e mobilização dos colaboradores, como forma de intervir e tornar possível a
maior participação destes nas atividades oferecidas pelo programa de ginástica laboral nas
empresas.
Palavras-chave: Ginástica laboral. Doenças relacionadas ao trabalho. Participação no
programa. Conscientização.

TCC completo: http://paginas.uepa.br/ccbs/edfisica/files/2013.1/TSSIA_FERREIRA.pdf