Resumo
A prática da ginástica laboral busca melhorar a saúde e qualidade de vida e auxilia na prevenção de doenças ocupacionais no âmbito de trabalho, como demonstra alguns estudos existentes na literatura. Esse projeto teve por objetivo analisar a qualidade de vida e o nível de flexibilidade do quadril através da prática da ginástica laboral de forma sistemática a seis funcionárias com idade média de 24,5 anos (± 6,92) em uma instituição de ensino superior do município de Indaiatuba-SP num período de 5 meses. Para tanto, como referencial metodológico, utilizou-se à revisão bibliográfica e realização de pesquisa de campo com aplicação de um questionário de Qualidade de Vida (SF-36, composto por oito itens) e do teste de flexibilidade (bando de Wells 'Adaptado'). Foi utilizado o tratamento estatístico teste 't' de student com p < 0,05 apresentado através de gráficos e tabelas. Pôde-se observar uma melhora na média em sua maioria superior ou igual (domínio 'aspectos sociais' considerado pelo questionário SF-36) comparando o momento final ao inicial da aplicação das atividades tanto direcionadas aos âmbitos de qualidade de vida, quanto aos de flexibilidade, entretanto somente dois domínios (capacidade funcional e vitalidade, representando 22,22% dos 9 domínios analisados) apresentaram melhoras significativas quando aplicados o teste t aos resultados obtidos. Conclui-se assim que de modo geral a prática de ginástica laboral feita de forma sistêmica auxilia na melhora da flexibilidade e no nível de qualidade de vida, entretanto os resultados podem variar de acordo com o tempo de aplicação diária e ao longo de um projeto.
Anais do Seminário de Produção Acadêmica da Anhanguera, 2012
Jonathas Pereira Sousa, Leandro Melo Beneli
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