RESUMO
O objetivo desse estudo foi verificar a relação entre o nível de atividade física e afastamentos do trabalho por motivos de doença em funcionários de duas empresas portuárias do terminal marítimo de São Francisco do Sul-SC. Participaram da investigação 98 funcionários, sendo 78 do gênero masculino e 20 do gênero feminino, com médias de idade de 31,32 ± 9,97 anos e 28,6 ± 8,92 anos respectivamente. Para coleta de dados foi utilizado um formulário auto-aplicado com três blocos contendo o Questionário Internacional de Atividades Física - IPAQ, bem como questões relativas a dados sócio-demográficos, condições de saúde laboral, percepção de estresse, percepção de saúde e percepção de esgotamento no trabalho. Os resultados revelaram uma elevada prevalência de inatividade física (49%) e dispensa do trabalho por atestado médico nos últimos doze meses (32,7%). Houve associação estatisticamente significativa entre inatividade física e afastamentos do trabalho por motivos de doença, sendo o risco relativo de transtornos de saúde, 34% de maior entre os funcionários insuficientemente ativos.
PALAVRAS – CHAVE: Atividade Física, Afastamento do Trabalho, Saúde Ocupacional.
João Francisco Severo Santos¹ e Alan Patrik Ulguin²
¹Professor do Centro de Ciências Tecnológicas da UDESC e do Instituto Superior Luterano Bom Jesus/IELUSC de Joinville-SC, Brasil; ² Pós-Graduando em Fisiologia do Exercício UNIFESP, São Paulo-SP.
joao_severo@ig.com.br
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