quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Efeitos de um programa de ginástica laboral sobre as principais sintomatologias das lesões por esforço repetitivo / distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) : dor e fadiga

As LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) tomaram proporções de grande medida e tornaram-se um problema de interesse e responsabilidade de todos, sejam profissionais da área de saúde, trabalhadores, empresários ou governo. Os programas de ginástica laboral têm sido utilizados como instrumento pelos departamentos de medicina ocupacional, segurança do trabalho e recursos humanos dentro das empresas como medida de amenização das principais sintomatologias deste distúrbio. Esta pesquisa propôs-se a avaliar os efeitos de um programa de ginástica laboral sobre as principais sintomatologias das LER/DORT, a dor e a fadiga. A população alvo deste estudo foi composta por trabalhadores da indústria de confecção, com produção de artigo de roupa esporte, pertencentes a uma empresa de capital privado, localizada na cidade de Patos de Minas, no estado de Minas Gerais. A amostra total foi de 61 sujeitos sendo 44 pertencentes ao grupo experimental 28,7±8,8 anos (18-61 anos) e 17 pertencentes ao grupo controle 27,8 ±7,4 anos (20-43 anos), escolhidos aleatoriamente e que preenchiam os critérios de inclusão. Os instrumentos utilizados foram o Teste Trigger Points e o Questionário Bipolar de Fadiga. Os planos de aula tiveram duração de 15 minutos, compostos por exercícios de alongamento (40%), resistência muscular localizada (40%), relaxamento, técnicas de massagem e automassagem (10%) e dinâmicas de grupo (10%). Foram realizadas 120 aulas, cinco vezes por semana sendo aplicados duas vezes por turno, durante três meses. Foram verificados a percepção de dor e a intensidade segundo a região corporal de acometimento, bem como a percepção de fadiga, nas fases pré e pós- intervenção dos grupos experimental e controle. Os resultados encontrados pós-intervenção demonstraram que no grupo experimental houve redução de dor na maioria das regiões corporais de forma contrária aos dados encontrados no grupo controle. Para a intensidade da dor ambos os grupos reduziram sua intensidade. Para a fadiga somente o grupo experimental apresentou redução em seus níveis. Portanto conclui-se que o programa de ginástica laboral exerceu influência positiva na redução das principais sintomatologias dos DORT, a dor e fadiga.

Autor(es): Pereira, Cynara Cristina Domingues Alves
Orientador(es): López, Ramón Fabian Alonso

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2009.

http://repositorio.bce.unb.br/handle/10482/4787

Comportamentos relacionados à saúde entre participantes e não participantes da ginástica labora

O objetivo do trabalho foi verificar a prevalência de comportamentos relacionados à saúde em trabalhadores participantes e não participantes da Ginástica Laboral (GL)da Universidade Estadual de Londrina. Foram aleatorizados 20 setores do campus universitário participantes do programa de GL. Foram entregues 373 questionários dos quais 334 (89,5%) retornaram preenchidos. Para a análise dos dados, utilizaram-se a estatística descritiva e o teste do qui-quadrado. Os participantes do programa de GL apresentaram menor prevalência de inatividade física no tempo livre (49,3%) e consumo abusivo de álcool (17,2%) do queos não participantes (63,4% e 25,8%, respectivamente. Entre os homens, os participantes apresentaram menor inatividade física no lazer, frequência de tabagismo e percepção negativa de estresse. Entretanto, o consumo de frutas insuficiente foi menor entre os que não participavam (52,6% dos não participantes e 72,1% dos participantes), bem como o consumo insuficiente de verduras (29,9% dos não participantes, contra 49,2% dos participantes). As mulheres praticantes do programa de GL referiram menor insatisfação com os colegas de trabalho (2,2% das que participam, contra 9,3% das que não participam). Os participantesdo programa de GL apresentaram menor prevalência de inatividade física no lazer e de consumo abusivo de álcool, entretanto, nas demais variáveis não se observaram diferenças significativas. Intervenções mais abrangentes devem ser implementadas com o objetivo de diminuir a prevalência de comportamentos de risco entre os trabalhadores.(AU)

Autor: Grande, Antônio José; Loch, Mathias Roberto; Guarido, Evanil Antonio; Costa, João
Bruno Yoshinoga; Grande, Gabriela Claudino; Reichert, Felipe Fossat

Acesse:
http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:NmaN8NsquTUJ:scholar.google.com/+comportamentos+relacionados+a+saude+entre+particpantes&hl=pt-BR&as_sdt=0,5&as_ylo=2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Comissão discute ginástica laboral como área de atuação da Educação Física

A Comissão de Turismo e Desporto promove nesta quinta-feira (15) audiência pública para discutir a ginástica laboral como área de atuação dos profissionais da Educação Física e a importância da prática para a qualidade de vida do trabalhador.
A iniciativa do debate é do deputado André Figueiredo (PDT-CE). Ele destaca que a ginástica laboral proporciona bem-estar no ambiente de trabalho e previne a ocorrência de lesões, acidentes e o surgimento de doenças decorrentes da atividade ocupacional.
Figueiredo lembra ainda que, conforme o Conselho Federal de Educação Física (Confef), o profissional da área é quem tem a formação e o amparo legal para atuar no planejamento, prescrição e dinamização de exercícios voltados aos funcionários. “Mesmo em um programa de saúde do trabalhador, com abordagem multiprofissional, que envolva Educação Física, Serviço Social, Medicina, Fisioterapia e Engenharia (Ergonômica), devem ser respeitados os limites e competências de cada profissão envolvida, para uma maior eficácia do programa”, diz o parlamentar.

Participantes
Foram convidados para a audiência:
- a presidente da Associação Brasileira de Ginástica Laboral (ABGL), Valquíria Aparecida de Lima;
- a vice-presidente da ABGL no Rio Grande do Sul, Claudia Lucchese;
- o conselheiro fiscal da ABGL em Minas Gerais, Marcos Maciel;
- a conselheira fiscal da ABGL no Rio de Janeiro, Lilian Pereira de Carvalho; e
- o presidente do Conselho Federal de Educação Física, Jorge Steinhilber.
A reunião será realizada às 9 horas, no Plenário 5.
Da Redação/MO

Fonte:
http://correiodobrasil.com.br/comissao-discute-ginastica-laboral-como-area-de-atuacao-da-educacao-fisica/295879/

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ginástica Laboral No Dia do Combate ao Fumo

Empresa de Transporte trabalha dentro do programa de Ginástica Laboral o tema polemico do cigarro. Segue abaixo um trecho da reportagem o link para acesso na integra.

"A Leblon não discrimina a contratação dos funcionários por este fator, mas sempre que o funcionário se mostrar disposto a largar o vício, seja pelo serviço de capelania ou por outras orientações profissionais, auxilia a decisão individual do funcionário.
Além disso, neste Dia de Combate ao Fumo, além de o tema ter sido abordado de maneira clara e não discriminatória, durante a ginástica laboral, realizada constantemente na garagem das empresa, foram ensinados exercícios respiratórios para fumantes e não fumantes, afim do fortalecimento dos pulmões."

PARABÉNS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA